Natural de Belo Horizonte, Lígia é Bacharel e Mestre em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais, onde foi orientada por Mauro Chantal e Mônica Pedrosa.
Posteriormente, especializou-se no Conservatorio Benedetto Marcello de Veneza,
orientada por Luisa Giannini.
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Nos últimos anos, Lígia tem se apresentado com frequência nos palcos italianos,
destacando-se por sua interpretação da rainha Zenobia, na ópera "Zenobia, Regina dei Palmireni", de Tomaso Albinoni, representada no Teatro Malibran de Veneza e no Teatro Comunale Mario del Monaco de Treviso.
Ainda na Itália, deu vida à protagonista Engelberta, na ópera "Engelberta" de Albinoni (Teatro Malibran de Veneza), à vilã Barsina, na ópera "La Statira" de Albinoni (Teatro Mario del Monao de Treviso), à La Contessa, na ópera "La Diavolessa", de Galuppi
(Teatro Olímpico de Vicenza) e à mocinha independente Rosina, na ópera "L’amore Artigiano" de Gaetano Latilla (Ca’ Rezzonico de Veneza).
No Brasil, interpretou Drusilla (L'incoronazione di Poppea, Monteverdi),
Belinda (Dido e Aeneas, Purcell), Rosa (Le Cantatrici Villani, Fioravanti),
Frasquita (Carmen, Bizet) e Fanchette (Le Mariage aux Lanternes, Offenbach).
Lígia recebeu bolsas de estudos dos festivais e academias de ópera: Accademia Vivaldi, British Isles Music Festival, Ensemble OrQesta Baroque Opera Academy, Vicenza in Lirica, Festival Música nas Montanhas, Festival SESC de Pelotas, Festival Canto em Trancoso e Festival of International Opera of the Americas.
Participou também das gravações da Soulspell Metal Opera: Hollow’s Gathering,
obra comercializada no Brasil, EUA, Europa e Japão, e lançou, com Mauro Chantal, o CD Un doux refuge, fruto de seu trabalho de pesquisa em Canção Brasileira, que apresenta a obra completa de canções do compositor Arthur Bosmans.
Lígia é vencedora dos prêmios Furnas Geração Musical, Jovem Músico BDMG e
Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
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